quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crítica: Absurda


Mel é uma menina de 10 anos de idade... Ela perdeu seus pais em um grave acidente de carro. Mel foi obrigada a morar com seu tio Eduardo, o irmão de seu pai.
Mel foi morar com seu tio, só que Soraia, a esposa de Eduardo, não gosta nem um pouco de Mel.

Melissa é uma sofredora como grande parte das mocinhas. Mas pra que repetir tanto o nome da protagonista?  

Como diria a professora Cudi do “Fudêncio e seus Amigos”: Ponto negativo para o escritor. 

Soraia obrigará a menina a fazer os trabalhos domésticos em toda a mansão. Ela arma um plano de sumir com a menina, e contrata uma pessoa para sequestrar Mel e deixa lá trancada dentro de um porão por anos. 

A ideia do Erick Lisarb é interessante, mas da forma que ele defere acaba tornando o texto descabido. 

O conceito da trama é simples, lógico, uma mocinha sofredora que volta para se vingar. Mas é preciso saber construir o teor da história, o pensamento e as falas dos personagens. 

SORAIA- (ódio) Que ódio! Ele não podia ter feito isso comigo, não podia! Essa bastarda vai sair de um inferno, e vai cair direto no meu inferno. Eu vou levar essa peste à loucura. Ela não sabe o quê à espera! (sorriso maligno) Tomara que a praga dessa menina tenha uma doença bem braba e morra! Eu vou destruir essa garota!

O pleonasmo segue invicto durante o decorrer dos capítulos, daí eu me pergunto: “Será que os diretores dos sites leem as histórias?” A meu ver parece que não, pois se lessem na verdade ao menos tentaria ajudar o escritor, parar levar um texto de qualidade aos leitores. 

Os diretores tratam grande parte das webs como uma espécie de “tampa buraco” e consegui alguns índices de audiência relevante.

Isso significa que eles irão continuar a margem do comodismo, escolhendo as histórias como um desses blockbuster e tratando os escritores como um manequim. 

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