Durante muito tempo foi feito um suspense
tremendo sobre a estreia de Jogo do
Poder, a trama é assinada por Carlos Lira, autor veterano do Belas
Histórias. As chamadas, o título e o enredo inicial são bastante chamativos. Ao
que tudo indica para quem ainda não leu a sinopse e só se familiarizou com as
chamadas, a trama gira em torno da herança que a personagem já falecida, Nini
deixou. Quando eu dei uma checada nas chamadas, achei impressionante e imaginei
um enredo eletrizante movido por ganância e frieza da parte dos personagens,
mas me decepcionei com a sinopse.
Como apresentado nas chamadas, à trama se inicia
sim nesse “jogo”, mas o autor muda o enredo totalmente. Um assassinato é
ocorrido e a partir daí a embolação continua. A sinopse mostra diversos nomes,
diversas histórias paralelas, mas nada produtivo que vá chamar a atenção do leitor.
O capítulo é em formato roteiro, como de praxe
no Belas Histórias, ao começarmos a ler, podemos notar leves erros de
português, erros nos quais não devem ser considerados por não serem tão
grotescos assim. Mas o capítulo é completamente sem conteúdo algum. Não há
clichê e nem novidade, a trama decepcionou e muito.
Sinopse e enredo fracos é a definição para Jogo do Poder, a trama que prometia
algo completamente diferente dos clichês e roteiros cansativos decepcionou e
muito. Vale ressaltar que ainda há tempo de mudar. A web mal começou e pode sim
ser reparada. Seria uma ótima tática do autor trazer aos leitores algo
diferente como prometido nas chamadas. Um roteiro eletrizante a bordo de um
jogo perigoso pronto para levar os leitores ao delírio.
É melhor aguardarmos mais capítulos e “ver no
que vai dar”.
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